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Aneurisma de aorta abdominal: principais sintomas e tratamentos

As doenças cardiovasculares são a causa número 1 das mortes no mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a entidade, a cada ano estas doenças vitimaram cerca de 17,5 milhões de pessoas no planeta. Um dos problemas mais comuns do coração e que pode causar mortalidade é o aneurisma de aorta abdominal.

Um dos principais alertas envolvendo o aneurisma é que ele normalmente não apresenta sintomas. Por ter esta característica, frequentemente o aneurisma de aorta abdominal é identificado durante um exame clínico de rotina ou através de algum método de imagem para investigar alguma outra doença, como o raio X simples ou a ecografia abdominal.

Algumas pessoas podem apresentar alguns sintomas, como sentir uma espécie de pulsação no abdome ou um desconforto abdominal. Quando feita a palpação na região, é possível perceber uma massa pulsátil. Nos casos de ruptura do aneurisma de aorta abdominal o paciente reclama de dor abdominal ou lombar intensas, associada à palidez e à queda da pressão arterial.

Características do aneurisma de aorta abdominal

Um dos problemas mais comuns que afetam a aorta, principal e maior artéria do corpo humano, é o aneurisma. Ele é caracterizado como uma dilatação anormal da artéria que fornece sangue e oxigênio para todos os órgãos vitais. Por isso a ruptura deste aneurisma pode levar o paciente à morte.

A maioria dos tipos de aneurisma de aorta abdominal são assintomáticos e apresentam crescimento lento. Mas há casos de aneurisma que apresentam uma expansão rápida e com alto risco de ruptura. O trabalho do médico em estabelecer qual aneurisma apresenta maior risco de romper é uma tarefa difícil.

Dependendo do tamanho e da taxa de crescimento do aneurisma o tratamento cirúrgico pode ser uma alternativa indicada. Em outros casos a cirurgia não é recomendada.

Fatores de risco para o surgimento do aneurisma

O principal fator de risco para o aparecimento do aneurisma de aorta abdominal é a aterosclerose. Ele leva à formação de placa de gordura, com mudanças degenerativas nas camadas das artérias, o que leva ao enfraquecimento e à dilatação da aorta.

Existem outros fatores de risco, como o paciente ser do sexo masculino, ter mais de 65 anos de idade, ser fumante, ter colesterol alto, pressão arterial elevada e histórico de casos similares na família – a hereditariedade pode ser um fator de peso.

O recomendado é que se o paciente tiver algum fator de risco para o surgimento de um aneurisma de aorta abdominal seja marcada uma avaliação com um especialista. Se o paciente for diagnosticado com aneurisma, é preciso que seja feita uma análise detalhada do caso porque nem sempre a cirurgia é a opção mais indicada.

Para as pessoas do grupo de risco ou que já foram diagnosticadas com aneurisma de aorta abdominal a recomendação é para que elas evitem carregar e levantar peso e fazer atividades físicas vigorosas. Este tipo de prática pode levar ao aumento da pressão arterial, o que faz aumentar o risco de rupturas do aneurisma.

O paciente também deve estar atento ao uso de medicações para controle da pressão e avisar ao médico sempre que puder enfrentar situações estressantes mais graves. Para os que estiverem aptos a passar por um tratamento cirúrgico, existem os procedimentos convencionais e a cirurgia endovascular.

Conheça os dois tipos de cirurgia mais comuns

Cirurgia convencional:

Este procedimento é realizado por meio de uma incisão abdominal através da qual o aneurisma é removido e a aorta é reconstruída com o uso de uma prótese sintética de poliéster (Dacron).

Para fazer este tipo de cirurgia é necessária a aplicação de uma anestesia geral no paciente, por isso este procedimento é contraindicado em pessoas que tenham doenças graves associadas. O pós-operatório da cirurgia convencional necessita de UTI e o paciente permanece hospitalizado por, em média, uma semana.

Cirurgia endovascular:

Esta correção do aneurisma, a mais utilizada atualmente, é feita com a implantação de uma endoprótese composta de stents metálicos recobertos por uma malha sintética. Implantada pela virilha através de cateteres, a endoprótese é posicionada no local do aneurisma e expandida.

Por ser feita desta forma, a cirurgia endovascular não necessita que o abdome do paciente seja aberto e dispensa também a anestesia geral. Este tipo de procedimento, que era indicado, inicialmente, para pessoas de alto risco, atualmente é indicado para outros perfis de pacientes por causa de sua baixa agressão e pela rápida recuperação pós-operatória.

Com os novos dispositivos do mercado, a cirurgia endovascular pode ser feita sem as incisões inguinais, apenas com punções pela técnica percutânea. Esta técnica permite que alguns perfis de pacientes possam receber alta já no dia seguinte à cirurgia.

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